Visão: o primeiro momento

Na cidade-estado de Idéia não existe nenhuma contradição=distância entre os sócios da sociedade, que são os animais, os seres humanos e as pessoas jurídicas. Farão a seguinte objeção: “isto é impossível. A contradição faz parte da história humana. É impossível existir esta sociedade tão harmônica.”
Resposta: as leis da integralidade,  que são as leis da perfeição, veja só, as leis da perfeição, não do perfeccionismo=capitalismo=socialismo=bestialismo sempre estiveram presentes. Embora ausentes, invisíveis, nunca foram, e jamais serão, revogadas. E como tais leis estão a pleno vapor, cada um de nós está submetido a elas. Embora não se perceba, não é à toa que Idéia tomou a forma de um armário para dar uma porrada na cara de Roberto Jefferson, spin político=ator=cantor etc. Dirão: ele é um santo! Sim! São Barrabás! Todos vós são santos, inclusive Ben Laden. Interessante notar como todos os nomes destas divindades atuais começam com a letra B. B de Bando. Todos iguais. Um bando. Assim 1=1=1=1=1=1=1=1=1=1=1=1=1=Beto=Bush=Bento=Blair=Berlusconi= Been Laden=Barrabás etc. Como esperar que saibamos quem, dentre estes farsantes, quem é Jesus e Barrabás? Por acaso, Ben Laden não é um deus para muitos? No fundo no fundo ele é tão demoníaco como
Bush=Blair=Berlusconi=BentoXVI etc. Faltou um nome de diabo=sombra começado com B, o Bispo, deputado Bispo Rodrigues, este que, pelo visto, estacionou nos 8 anos de idade. Que chorororô esquisito=infantil deste bispo na na CPI! Poupem-nos de imagens tão horrorosas! Vou desligar a TV. Não vou mais ler jornal. Talvez em setembro eu volte a acompanhar este noticiário. A este respeito ouça a música, se não me engano, Canção de Primavera, na voz de Beto Guedes, spin cantor=compositor=humano: “ quando entrar setembro / e a nova aurora se anunciar aos ventos...” se não me engano, é esta a letra da música. Ele fala de um tempo que há de vir. Pois que o tempo presente está irrespirável. É assim mesmo. Este ambiente sempre foi irrespirável. Apenas não sabíamos=víamos. Agora estamos vendo o quanto a ar político está poluído. Sempre esteve poluído e muito mais poluído que agora. A única diferença é que este governo abriu as comportas. Todo o esgoto está saindo. Que escancarem tudo. E não basta limpar toda esta sujeira para, no próximo ano, colocar FHC e companhia. As nossas perspectivas são sombrias. A este respeito, ouça aquela música que diz: “se gritar pega ladrão, não fica um meu irmão...” Fazer o que? Reduzir a desigualdade social neste quadro no qual 1% da população detêm mais de 50% da riqueza nacional, já seria um grande feito.
No momento são 11:00 horas. Na cidade-estado de Idéia a câmara municipal é bicameral. Isto quer dizer que, numa minúscula cidade-estado,  o parlamento municipal=local tem uma arquitetura que repete o formato do Congresso Nacional. No prédio cuja abóbada=bacia é da boca pra baixo, na minúscula cidade-estado, é sediada a Casa das Pessoas Jurídicas. No prédio cuja bacia tem a boca virada para cima, é a casa dos Indivíduos Humanos. Assim, o eleitor pode votar, de 4 em 45 anos, em apenas um ser humano e, também, em apenas uma pessoa jurídica que, vai de igreja a supermercado. O eleitor votará na Igreja Universal ou na Fazenda Paraíso ou no Salão de Beleza A ou B, claro, sempre em lista fechada. Já o voto em pessoa física, é claro, não é em lista fechada. A lista é aberta.
E do parlamento local é que emana todo as instâncias de Poder político=econômico=cultural etc. Farão a seguinte objeção: “isto é colégio eleitoral. Não dá certo. Já passamos por esta experiência do colégio eleitoral e não deu certo. Era tudo tramado. Era ditadura braba!”
Resposta: sim. Continuamos sob tal ditadura. E o que é isto que estamos presenciado senão a vivência, na prática, de uma ditadura do parlamento? Quem manda no Poder Executivo, quem impõe o ministério senão o PMDB, o partido majoritário no Congresso? O que é isto senão parlamentarismo? Não sou contra o parlamentarismo desde que um parlamentarismo radical, de base, e não este aí, de elite, baseado no Congresso Nacional. O parlamentarismo de na nova realidade tem como base as cidades-estados, jamais um parlamento federal cujos membros foram eleitos às escuras, como este aí, sediado em Brasília. Não a este bando de mentirosos! 
Se isto, estes possíveis desvios noticiados pela mídia ocorreram, isto se deve ao formato=estrutura de nossa política=economia=cultura etc. Na cidade-estado de Idéia, as VFC, como esta, de cada um dos viventes, é levada em conta. Cada vivente, seja ele, pessoa física ou jurídica, sente-se responsável e participa dos destinos da comunidade. Por isso, a cidade-estado de Idéia  é, sempre,  um canteiro de obras=pesquisas=arte=encantamento etc. Isto, em todas as instâncias de poder, da local à mundial. Sem este lance de se achar que existem seres humanos imunizados contra a corrupção, as rédeas são curtas neste sentido. A fiscalização=controladoria, tanto a local, como a regional, a federal e a mundial está sempre ali, presente, no encalço dos agentes públicos, do enfermeiro ao presidente da república, todos são monitorados, fiscalizados. Lá, o Poder Curador existe para isso. Para colocar em prática o  projeto de uma cidade-estado saudável em todos os sentidos, inclusive sem desigualdade social que, no momento, envergonha a todos nós pois que nos torna, ao mesmo tempo, o país mais rico e o mais pobre, ao lado de Serra Leoa.
Esta gritante desigualdade social=cutural=econômica é decorrente de uma doença típica do ser humano, a  obesidade, não a obesidade física mas a obesidade espiritual,  do ego=olho=ser. Não à obesidade do ego! Combatamos e, de forma feroz, esta terrível doença que, levou-nos, por exemplo, à Segunda Gueerra Mundial e poderá aniquilar a vida neste planeta.

Acompanhemos, in loco, cada agente público. Monitoremos a saúde de cada cidadão. Mais vida e menos morte=fome! Não tem razão de ser estas escolas em construção abandonadas, deixadas para trás, tem uma aqui na cidade-estado de Inhumas-Bacia do Meia Ponte. Concluída, estaria servindo ao aprendizado=pesquisa=cultura etc. Abandonado quando estava quase acabada, é dinheiro jogado fora em meio a tanta miséria.  Cadê os responsáveis por estes desmando que não respondem por tal crime=doença=egoísmo? Cadê a regra=lei? Porque tanta complacência diante de tais crimes? O acompanhamento tem ocorrer e, não apenas a nível  local como a também a nível regional,  nacional e mundial.  Que cada nível controle seus funcionários. Caso contrário, este lenga-lenga de corrupção nunca vai ter fim! Fechem as portas! Apaguem as luzes do prédios públicos! Economizem no telefone! Coloquem tranca em todas as portas. Atendam bem ao cidadão! Cuidado com os ladrões!  No momento, a administração pública em geral carece de controle, de fiscalização. Por isso tudo rui. É escândalo atrás de escândalo mas os esquemas mesmo continuam operando a todo vapor. No máximo, ajustam seus modus operandi para escapar da polícia. No resto, no final, tudo se ajeita. E esta anomalia não é típica deste governo. Muito pelo contrário, Lula colocou a Polícia Federal no encalço dos ladrões e corruptos. Mais de mil foram para a cadeia. O controle tem que ser permanente. Todos sabemos no governo FHC foram desviados bilhões de reais. É tanta grana que daria para pagar a dívida externa. Apesar de ventilados, tais escândalos não vieram à tona porque foram abafados=silenciados quando, na cidade-estado de Idéia, todo o mal deve vir à tona para que possa ser erradicado, assim como a doença que, para ser eliminada, precisa aparecer. Sob o governo tucano, leia-se FHC e companhia, foram 8 anos de incessante ocultação.
É preciso que haja uma mudança radical na nossa realidade. É preciso que as pessoas jurídicas deixem de operar por debaixo dos panos, ou seja, às escuras. É necessário que as nossas câmaras=parlamentos, inclusive o local=municipal, sejam bicameral, ou seja, formado por duas casas, a Casa dos Seres Humanos e a das  Pessoas Jurídicas. Pois que somente assim as pessoas jurídicas poderão se tornar coisas visíveis e não sombras=diabos, como ocorre atualmente, agora, neste instante. É claro que farão a seguinte objeção: “isto não vai dar certo. Aí é que o caneco vai entornar de vez. Imagine só, um representante do Supermercado Tatico, Bolachas Mabel,  Igreja Universal etc metido em política! Aí é que eles vão defender seus próprios interesses, enfim, vão confundir a política com suas empresas ou igrejas.”
Resposta: e por acaso eles estão fora da política. Nunca estiveram! Neste 500 anos de história eles sempre estiveram presentes e, o pior, sempre em forma de sombras=lucíferes. Ênio Tatico,  dono dos Supermercados Tatico, está aí, se não me engano, como suplente de deputado federal. Ele mesmo! E Sandro Mabel, dono das Empresas Mabel, não é por acaso deputado federal?  Quem é o vereador mais votado de Goiânia senão o filho do Pastor César, este picareta, dono da igreja Videira ou Igreja Internacional da Graça de Deus? Então parem de se auto-enganar!!!!!! Acabou o tempo das mentiras, dos disfarces! Daqui pra frente nada ocorrerá por debaixo dos panos. A este respeito ouça a música “Por Debaixo dos Panos”, com Ney Matogrosso, spin cantor, humano.
Dirão: “eles estão lá mas defendem os interesses da população e não os próprios interesses”. Resposta: mentira! Sempre defenderam os interesses do segmento que representam, ou seja, de suas empresas, tem inclusive a Bancada da Bala, que defende a Taurus e outras fabricantes de armas de fogo. O deputado Roberto Jefferson, por exemplo, faz parte da tal “Bancada da Bala’. É bem provável que, como referido deputado é astro do momento, entre o sim e o não para a proibição de armas de fogo, no referendum popular de outubro próximo, ganhe a proposta de Roberto Jefferson que, é claro, em defesa da Taurus, leia-se armas de fogo. É tudo uma grande disfarçatez. A distorção da realidade é uma coisa sem tamanho. Esta gente legisla não conforme os interesses da maioria da população mas para sua seita, sua religião, seu grupo, seu segmento empresarial. Este pastor que fala na Televisão, spin verbalizadora, pessoa jurídica, não passa de uma sombra se autodenominando luz do mundo. Jesus não se disse Luz do Mundo e, se dizem que Ele disse, estão mentindo. Na verdade, cada um de nós é luz do mundo. A a única diferença entre Deus e o Diabo é que um(Deus) é presença e o outro (demônio) é ausência. Se um (Deus) sabe e sabe que sabe, o outro ( diabo), sabe tanto quanto Deus mas não sabe que sabe. De forma que não existe este lance de Jesus ter dito ser  Luz do Mundo. Mentira. Disse sim, mas não como entendem, ou seja, como se ele fosse o único, a única luz do mundo. Qualquer um de nós pode ser luz do mundo. No mundo existem muitas luzes do mundo. Quanto a este pastor que está falando na  tv, não passa de um falso=mentirosos. Falso profeta. Sombra se dizendo luz. Barrabás disfarçado de Jesus!!!!!!!
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Forma: o segundo momento

Tempos atrás, durante a dormência, num sonho, presenciei, no terminal de ônibus da Praça da Bíblia, em Goiânia = Bacia do Rio Meia Ponte,  um grupo de artistas realizando suas performances. Eles jogavam sinuca naquele lugar inusitado.  Os espectadores também puderam jogar=participar. Aquela mesa de bilhar naquele local,  levou os espectadores a um estado de encantamento. E o que é isto senão arte?
Nesta parte era para estar sendo inserido o sonho desta noite, uma imagem belíssima da área rural de uma minúscula cidade-estado, que teve a sua área rural  transformada num grande canteira de obras: o verde do arroz a se perder de vista, enormes melancias repousando no solo, escolas, as máquinas removendo montanhas de asfalto, o Poder Executivo acompanhando=fiscalizando tudo de perto, enfim, a verdadeira cidade-estado de Idéia.
No sonho, fiquei encantando com a imagem formada pelo asfalto, montanhas de uma cor negro iluminada e como que etéreo em direção ao céu.  Farão a seguinte objeção: “ele está falando de arte contemporânea, estes artistas que usam até a própria bosta para encantar=olhar=ser. A este respeito veja a obra=objeto=escultura “merda de artista”. Não sabemos ao certo o título/autor da obra.”  Além das artes plásticas, da  música, da escrita, do desenho= linha=corda=fuga=medo, pode=deve haver infinitos meios de transporte=encantamento, como por exemplo sair pelo mato, enfim, andar a sós, divagar=devagar. A este respeito disse Jesus e, se não disse, está dizendo agora: “transporta o meu=teu espírito”

Resposta: Abra o arquivo anexo.  Ah, a imagem não está sendo enviada porque hoje é domingo. Não estou a fim de por a mão na massa. Nesta noite, num outro sonho, vi-me não na área rural mas no caos urbano. E, em meio ao caos, no terminal de ônibus da Praça da Bíblia, o povo em fila, aconteceria um show de Ney Matogrosso spin cantor=iluminador, humano. No sonho, peguei-me desprevenido, uma vez que eu estava indo de mãos limpas, ou seja, sem nada para lhe entregar=encantar. É que, da mesma forma que o Ney Matogrosso me encanta com sua magnífica arte, tento lhe retribuir da mesma forma, ou seja,  também com encantamento=beleza. Por isso, no camarim, após a apresentação do magnífico show “Vagabundo”, presenteei-lhe com  uma caixa de deiscências=encanto.
Nesta noite, num sonho, eu estava indo para um show do Ney Matogrosso na  Praça da Bíblia. Durante a dormência já sonhei=olhei=vi=ouvi o Ney Matogrosso por mais de 70 vezes, e uma destes mais belos=encantadores momentos foi quando ele, num sonhou, cantou Gyta, de Raul Seixas. De tão bonito aquele momento, ele cantou bis. E fez isto olhando nos olhos da juventude. Após este show, ao sair, deparei com um pé=nascedouro de laranja em forma de meia-lua e repleto=grávido de frutos. Idéia Sem Fome. Voltando ao assunto do sonho=forma desta noite, eu estava com ingresso adquirido=comprado para assistir ao show do Ney. Já perto do local do show, que se iniciaria dentro de alguns minutos, eu pus na lembrança=cabeça, que deveria estar levando para o cantor algum presente, ou seja, alguma coisa que o encantasse. Como eu não estava levando nada para ele, desistir de ir ao show. Acordei. O show não ocorreu. Acordei antes da hora. Que droga!!! Acordei irritado. Como pude ser tão burro=inconseqüente?
Tenho que parar com este lance de achar que devo sempre levar alguma criação para o Ney Matogrosso. E, assim, trabalho sem parar ao invés de curtir o momento. Preciso me permitir. Falando em permitir-se, vc tem se permitido ser feliz? Até que ponto está a viver a vida? Estás a viver a vida ou, pelo contrário, estás apenas vivendo na vida?? Até que ponto tens coragem=corpo=raiz para viver a vida? Que tal enraizar-se, sentir-se presente em termos de matéria=espírito? Que tal viver no momento presente e  não no passado nem no futuro? Que tal ser feliz agora? A este respeito disse Jesus: “podes tudo. Só não podes ser infeliz”. E ele disse mais: “estas igrejas que criticam os homossexuais são primitivas.” A este respeito farão a seguinte objeção: “ Jesus não disse isso!” Resposta: se não disse, acabou de dizer.
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Conhecimento: o terceiro momento




RACHEL DE QUEIROZ

A escritora Rachel de Queiroz foi a primeira mulher a ingressar na “Academia Brasileira de Letras”. É autora de 23 livros individuais e quatro em parceria. Sua vasta e preciosa obra está traduzida e publicada em francês, inglês, alemão e japonês. Além disso, traduziu 45 obras para o português, sendo 38 romances. Colabora semanalmente com crônicas no jornal “O Estado de São Paulo”. Descendendo pelo lado materno da estirpe dos Alencar, parente portanto de José de Alencar, autor ilustre de “O Guarani” e pelo lado paterno dos Queiroz, família de raízes profundamente lançadas no Quixadá e em Beberibe, nasceu Rachel de Queiroz em Fortaleza, Ceará a 17 de novembro de 1910, no antigo 86 da rua Senador Pompeu. Em 1917, em companhia dos pais, veio para o Rio de Janeiro, procurando a família, nessa migração, esquecer os horrores da terrível seca de 1915, que mais tarde a romancista iria aproveitar como tema de “O Quinze”. Em 1919 , voltou a Fortaleza. Em 1921 matricula-se no colégio Imaculada Conceição, dirigido pelas irmãs de Caridade, onde fez o curso normal diplomando-se como professora em 1925, aos quinze anos de idade.Em 1927, atraída pelo jornalismo, principiou a colaborar com o jornal “O Ceará” , do qual se tornou mais tarde redatora efetiva. Em fins de 1930 estreou com o romance “O Quinze”, com inesperada repercussão no Rio de Janeiro, então capital do país, feito impressionante para uma desconhecida escritora nordestina de apenas vinte anos de idade. Assim projetou-se na vida literária do país agitando a bandeira do romance de fundo social, profundamente realista na sua dramática exposição da luta secular de um povo contra a miséria e a seca, inaugurando assim, junto com José Américo de Almeida autor de “A Bagaceira”, o fecundo e importante ciclo do romance nordestino. A crítica da época foi unânime em seus aplausos, e todas essas opiniões favoráveis foram ratificadas com outorga do prêmio da “Fundação Graça Aranha” que lhe foi concedido em 1931. Depois dessa estréia sensacional, reaparece com outro romance — “João Miguel” — publicado em 1932, seguindo-se um intervalo de cinco anos na atividade literária da autora. Retorna à ficção em 1937 com “Caminho de Pedras”, seguido em 1939 de “As Três Marias” que mereceu ganhar o prêmio da “Sociedade Felipe d’Oliveira”. Somente trinta e seis anos depois apareceu seu quinto romance “Dora Doralina”, cuja primeira edição, 1975, saiu sob a chancela da editora José Olympio/INL; embora em 1950, tenha escrito o romance “O Galo de Ouro”, divulgado em folhetins pela revista “O Cruzeiro” e publicado em livro, em 1985. Sua obra-prima, o romance “Memorial de Maria Moura” foi publicado em 1992, pela Editora Siciliano, romance que lhe deu o troféu “Juca Pato” concedido aos ganhadores do prêmio “Intelectual do Ano”. Residindo no Rio há longos anos, a princípio no reduto marítimo-bucólico da Ilha do Governador, e depois no bairro do Leblon; atualmente passa parte do ano no Rio e parte em suas terras do Ceará na fazenda” Não Me Deixes”, Rachel de Queiroz dedicou-se sobretudo ao jornalismo. Escreve até hoje uma coluna semanal no jornal “O Estado de São Paulo”, tendo colaborado durante muito tempo no “Diário de Notícias” e, posteriormente, na revista “O Cruzeiro, da qual foi cronista exclusiva. Ainda colaborou com os seguinte órgãos de imprensa: “O Jornal”, “Última Hora” e “Jornal do Comércio”. De sua assídua e prolongada colaboração jornalística nasceu seu primeiro livro de crônicas “A Donzela e a Moura Torta” , publicado em 1948, seguindo-se novo intervalo literário até 1955, quando a escritora voltou abordando novo gênero — o teatro — publicando o primeiro drama de sua autoria, “Lampião”, baseado na vida do lendário cangaceiro do Nordeste. A peça foi representada no Rio, no Teatro Municipal, e em São Paulo no Teatro Leopoldo Fróes, na capital bandeirante, onde foi conferido a Rachel de Queiroz o prêmio Saci como autora da melhor peça do ano. Em 1957, recebeu o prêmio-consagração da “Academia Brasileira de Letras”, relativo ao conjunto de obra: “Prêmio Machado de Assis”. Em 1956-57 escreveu nova peça, “A Beata Maria do Egito”, publicada em maio de 1958, que obteve, em 1957, o “Prêmio de Teatro do Instituto Nacional do Livro” e o “Prêmio Roberto Gomes” para a melhor peça dramática (concedida pela Secretaria de Educação do Rio de Janeiro). Foi levada à cena pelo Teatro Nacional de Comédia no Teatro Serrador, do Rio, com Glauce Rocha, Sebastião Vasconcelos e Jaime Costa nos principais papéis. Em julho de 1958 publicou, dez anos após seu primeiro livro de crônicas, novo volume intitulado “100 Crônicas Escolhidas”, obra que reúne as melhores páginas do gênero escritas até então pela autora. E em 1964 reapareceu na crônica, em livro, depois de uma ausência de nove anos. Estreou na literatura infantil com “O Menino Mágico”, 1971,prêmio “Jabuti” da “Câmara Brasileira do Livro”. E ainda no mesmo gênero, em 1986 publicou “Cafute & Pena de Prata” com ilustrações de Ziraldo. Como experiência diplomática, devemos lembrar sua participação na 21° sessão da Assembléia Geral da ONU, em 1966, quando serviu como delegada do Brasil, trabalhando especialmente na Comissão dos Direitos do Homem. Integrou o Conselho Federal de Cultura desde sua criação em 1967 até 1985. É cidadã carioca, conforme título que lhe foi outorgado pela Assembléia Legislativa do Estado da Guanabara, em 20 de novembro de 1970. Em 1970, o Diretor-geral da Biblioteca Nacional, o escritor Adonias Filho,como justa homenagem promoveu a exposição “Rachel de Queiroz”. Primeira mulher a integrar a Academia Brasileira de Letras, até então seleto reduto masculino, Rachel de Queiroz foi eleita em 4 de agosto de 1977, tomando posse em 4 de novembro do mesmo ano. Fez o discurso de recepção o acadêmico Adonias Filho. Em 1993 recebe em Portugal o prêmio "Camões", o maior galardão da nossa língua.  

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Grato, 

José Carlos Lima 
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O que é isto?
VFC nos meses de Marte (07/01 a 20/03), Júpiter (21/03 a 01/06), Saturno (02/06 a 13/08), Urano (14/08 a 25/10) e Netuno (26/10 a 06/01). Nesta VFC, cada mês tem 73 dias. Em ano bissexto o mês de marte tem 74 dias. Destes, 70 são dias úteis e, os demais, feriados. Um feriado ocorre  no âmbito da cidade-estado; o outro no conjunto de cidades-estado de uma determinada região=bacia, como por exemplo a Bacia do Rio Meia Ponte=Goiás;  o outro feriado ocorre na Federação de Bacias com suas cidades-estados=Brasil. Um quarto feriado acontece, ao mesmo tempo,  em todos as federações de bacias=planeta=universo em 74 de marte de ano bissexto. Ao final de cada mês, o Poder Curador, através dos spin filósofos clínicos identificam nas VFC dos partilhantes a presença de deiscências, isto que transporta=encanta e que, aqui, chamam de arte. 
Significado de siglas e sinais de pontuação comumente usados:
INRI: Instruções da Nova Realidade de Idéia
SPIN: Sistema Parabólico de Informações Nativas
CEDEI: Centro de Dedicação aos Indivíduos
VFC: Visão Forma Conhecimento
VC:  Volte Correndo ou Vá Correndo ou Você
Sinais de pontuação: =(igualdade) e #(diferença) Deus=Tupã#Alá#Jesus#Horus#Omulu=Deus=Ossanha#Jesus#Horus
Esta VFC está sendo transmitida a todos os deputados federais , alguns senadores,  jornalista, artistas, filósofos clínicos, médicos, parentes, escritores etc. Após a transmissão a este grupo de 300 destinatários aproximadamente, isto será impresso em forma de cartaz e entregue aos passageiros no interior dos ônibus, na cruz, nas marquises dos hotéis=motéis, nos muros=murais etc.
Responda:
(    ) não quero acompanhar esta VFC
(    ) quero, mas através deste meio ou e-mail:


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